Eu não tenho dúvidas: advogados devem estar presentes nas redes sociais porque —dentro de alguns critérios— esses canais podem ser uma forma eficiente para criar exposição (só é lembrado que é visto…), construir networks e gerar negócios. Aliás, conheço alguns muito bons nessa pequena arte! O ponto é: os advogados, os próprios, devem se envolver pessoalmente na tarefa de produzir conteúdo para LinkedIn, Instagram e companhia? A excelente pesquisa da Análise Editorial sobre o tema revelou que em cerca de 20% dos grandes escritórios no Brasil é isso mesmo que acontece: o advogado bota a mão na massa. Outros 20% contam com a ajuda de profissionais de marketing internos e, a maioria, 40% contratam agências. Como disse, sou a favor da exposição da marca pessoal do advogado. As pesquisas mostram que esse tipo de interação é muito eficiente. Em muitos casos, melhor do que o trabalho com a marca institucional do escritório. Afinal, a maioria dos clientes contrata advogados e não escritórios. Porém, defendo igualmente que advogado precisa dedicar sua energia para advogar. Redes sociais são ambientes tecnicamente complexos, onde os bons relacionamentos são construídos com tempo, técnica e consistência. Compreendo que cada firma tem suas próprias realidades, habilidades e prioridades, cabe pensar em como combinar esses fatores para gerar os melhores resultados.
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