Visual Law vai muito além de produzir petições com ícones e QR Codes, é uma forma de garantir que as pessoas que entram em contato com uma discussão jurídica ou um processo irão dar atenção e compreender os argumentos e informações mais relevantes.
No podcast Advocacia.SA, conversamos com o infografista e ilustrador Alex Argozino para entender o que é necessário para construir uma estratégia bem sucedida de Visual Law, o que advogados, infografistas e jornalistas podem ganhar trabalhando juntos, além de explorar uma série de exemplos práticos de casos reais que foram beneficiados pelo uso de recursos visuais.
Antes de começar a ouvir, não se esqueça de baixar o material de apoio para poder acompanhar os casos e exemplos de visual law descritos no episódio.
Alex Argozino é um designer e ilustrador que acompanhou a evolução da história da infografia no Brasil. Ele atuou por quase 30 anos no jornal Folha de S.Paulo, fez parte de inúmeros projetos gráficos e de identidade visual, e a partir de 2015 passou a trabalhar em projetos de Visual Law.
Atualmente, ele dirige a Visual Law Infographics, agência especializada em produção de infografia para escritórios de advocacia e ajuda advogados a explicar temas complexos de forma rápida e objetiva.
Porque aplicar o Visual Law?
Segundo Alex Argozino, quanto mais rápido for o tempo de entendimento de processos e procedimentos, mais cedo será atingido o objetivo desejado. O infográfico, além de explicar o assunto de maneira clara e didática, também tem como objetivo economizar o tempo de compreensão, fazendo com que o leitor entenda mais rapidamente assuntos, por vezes, complexos.
É comum que os processos tenham muitas informações – centenas, até milhares de páginas – que tentam explicar um determinado evento. Além disso, vários tipos de documentos são anexados à peça e usados para validar a tese. “Nesse contexto, se não houver uma atenção especial das entidades julgadoras, informações extremamente importantes do caso podem acabar sendo lidas ou entendidas sem a devida relevância que o processo requer”, afirma Argozino.